terça-feira, 8 de maio de 2012

Professores mantêm paralisação e intensificam manifestações



Os professores da UERN decidiram manter a paralisação das atividades acadêmicas por tempo indeterminado. A decisão, baseada no não cumprimento do acordo salarial por parte do Governo do Estado, foi tomada em Assembleia realizada na manhã de hoje, 08, na sede da ADUERN em Mossoró.

Com relação ao documento enviado pelo Governo do Estado operacionalizando proposta de pagamento do acordo, a categoria entende que é uma demonstração de reconhecimento do acordado, entretanto, percebe como insuficiente, pois não garante o pagamento imediato conforme o estabelecido em 2011.

“O documento enviado pelo governo aponta no sentido de que o Estado reconhece a legitimidade dos prazos e índices. Por outro lado, não atende à categoria por conta do condicionamento à Lei de Responsabilidade Fiscal. Os professores querem o pagamento do reajuste agora em maio retroativo a abril. O cumprimento imediato do acordo implica no término da greve e no retorno das aulas”, explica o professor Flaubert Torquato, presidente da ADUERN.

segunda-feira, 7 de maio de 2012


Na manhã de hoje, os professores da UERN realizaram mobilização na Universidade com o objetivo de conscientizar a todos sobre a greve iniciada na última quinta-feira, 03. Ainda hoje, às 14h, o comando de greve irá visitar os Sindicatos de Servidores Públicos do Estado. Às 17h, a greve será tema do programa radiofônico “Em dia com a ADUERN”, que vai ao ar na FM Universitária 103.3.

Nesta terça-feira, às 9h, a categoria docente irá se reunir em Assembleia Geral Extraordinária, na sede da ADUERN em Mossoró, para avaliar o movimento grevista e encaminhar novas estratégias de mobilização.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Professores da UERN deflagraram greve por tempo indeterminado.





Os professores da UERN deflagraram greve por tempo indeterminado. A decisão, tomada em assembleia realizada na manhã de hoje, na sede da entidade, deve-se ao não cumprimento do acordo firmado entre o Governo do Estado e a ADUERN em setembro do ano passado, por ocasião do fim da greve de 106 dias na Universidade.

Na assembleia, os professores tomaram conhecimento do resultado da reunião com a governadora Rosalba Ciarlini realizada na noite de ontem, 02. Na ocasião, o governo reconheceu a legitimidade do acordo celebrado, mas disse não ser possível efetuar imediatamente o reajuste prometido em virtude da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Na mesma reunião, o Governo comprometeu-se a encaminhar para a Assembleia Legislativa projeto de lei ajustando os salários dos professores e técnicos administrativos da UERN, condicionando, entretanto, o início do pagamento quando o Estado saísse do limite prudencial, ou seja, sem garantia nenhuma de efetividade. De forma a esclarecer quanto à operacionalização desse possível pagamento, o governo enviará para a ADUERN documento contendo as intenções anunciadas.

No decorrer do encontro de hoje, os professores não se convenceram com os argumentos do governo para o não cumprimento do acordado em 2011 e decidiram iniciar o movimento grevista até que o acordo seja cumprido, ressaltando que a categoria encontra-se aberta à negociação. Na fala dos professores ficava clara a indignação, já que desde o ano passado, o governo alega os mesmos problemas para não reajustar os salários da categoria que está há dois anos sem recomposição salarial.

“Da forma como foi colocada a proposta do governo, sem nenhum prazo para o pagamento, ficava muito difícil a aceitação por parte da categoria, que decidiu manter um canal de diálogo aberto, mas com as atividades paralisadas”, explica o professor Flaubert Torquato, presidente da ADUERN. “Agora vamos esperar o documento do governo operacionalizando a sua proposta de pagamento para avaliarmos e decidirmos o futuro do movimento”, completa.